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Por que a Síndrome de Gabriela tem Cura?

Por que a Síndrome de Gabriela tem Cura?

Até algum tempo atrás se acreditava que o cérebro não se regenerava. Após estudar a recuperação de vítimas de acidentes com lesão neurológica, a ciência descobriu que o cérebro pode criar caminhos alternativos para compensar a perda de função em uma determinada área lesada.

O que nos possibilita hoje saber mais sobre a fisiologia do cérebro é o desenvolvimento das tecnologias de imagem através de ressonância magnética e afins.

Os Neurônios

Durante muito tempo acreditou-se em dois paradigmas que forma recentemente quebrados:

  1. Que o número de neurônios uma vez tendo chegado à vida adulta era estável, não mudava mais
  2. Afirmava que os neurônios não se multiplicavam. Da década de noventa para cá começaram a surgir evidências de que as coisas não eram bem assim.

Quando alguém por acidente ou por doença perde um membro, seja braço ou perna, é comum ouvirmos relatos de que a pessoa sente dor no membro que não existe mais. Ora, se o membro e sua rede nervosa não estão mais ali, qual seria a origem desta experiência de dor?

Outra situação conhecida ocorre em pacientes sequelados por um acidente vascular cerebral (AVC) popularmente conhecido como derrame, em que há perda funções e apesar disso, surpreendentemente há uma recuperação considerável, em alguns casos até total das funções perdidas. Então, o que tornou possível esta recuperação, se acreditávamos que não havia regeneração nas células nervosas?

A Neuroplasticidade

O fenômeno responsável por estes achados é a neuroplasticidade, a capacidade do cérebro se reorganizar e criar novos caminhos para conduzir os estímulos, quando ele é submetido a novas experiências.

Esta capacidade tão recentemente descoberta representa uma oportunidade para nos transformarmos e abandonarmos de vez a crença de que ninguém muda e que configura a síndrome de Gabriela :

“Eu nasci, assim, eu cresci assim, vou ser sempre assim, Gabriela”.

Novos Comportamentos

Na prática, o impacto destas descobertas é que passado não é destino e por mais arraigado que seja um hábito podemos mudar de comportamento melhorar nossa qualidade de vida, nossos resultados e ampliar nossas chances de sermos felizes.

Para isso basta mudar a forma como usamos o nosso cérebro: a prática de novos comportamentos conduz à reorganização dos neurônios e nos gera uma esperança real de que todo mundo pode se tornar uma pessoa melhor, todo mundo pode se desenvolver incorporar novos comportamentos e se tornar a pessoa que deseja ser.

Basta dar foco, colocar sua energia em praticar os comportamentos para que a natureza trabalhe a seu favor!

Caroline Calaça & Cássia Morato -Executive & Business Coaches

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  • JONAS SANTOS BARBOSA
    13/01/2021 12:43

    Gostei dessa história. Histórias sempre impactam a gente, nos leva a melhor compreensão, das desculpas que por muito tempo nós carregamos.

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